— O que foi? Por que você tá com essa cara?
— To sentindo uma dorzinha...
— O que houve?
— Não sei, só ta doendo. Não é tão forte assim, mas é persistente.
— Isso foi profundo. Quer desabafar?
— Pra que?
— Repartir a dor.
— Eu mencionei que a dor é física?
— Caramba! Você deve estar mal mesmo.
— Eu já não sei do que você tá falando.
— Da sua dor, oras.
— Você compreende que eu to falando de dor de verdade, não é?
— Eu sei, não to desmerecendo a sua dor. Toda dor é de verdade.
— Para com isso! Eu to falando de dor de cabeça.
— Entendo. Às vezes eu também me sinto assim, quando todos os problemas me vêm à tona e o meu emocional fraqueja, a minha cabeça chega a ponto de explodir. Quer ouvir um conselho que minha avó sempre me dava nesse tipo de situação?
— Não, eu só quero sonrisal.
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