— Não!
— Mas mãe...
— Nada de “mas”. Quando eu digo não é não!
Se fosse um dia normal, eu teria ido direto pro meu quarto e quase quebrado a porta com uma pancada. Mas nesse dia eu resolvi não fazer essa cena. Sabe que nem sei qual foi o motivo? Só não bati a porta. E ainda voltei pra sala, onde toda a discussão do por-que-não-posso-ir-pra-festa-mãe? aconteceu e foi quando eu vi. Aaah, aquele sorriso de cumplicidade que meu pai lhe ofereceu... Não, isso tava errado. “Será que meus pais são sádicos, meu Deus?”. Antes fossem.