Estranho. Talvez nunca tenham sido. Acho que me equivoquei desde o princípio. Nunca se tratou de você, por mais que eu tenha apontado o dedo na sua cara e tenha tentado colocar a culpa nas suas costas. Não, era eu. Eu que tenho problemas, eu. Eu que quis tanto, eu. Eu que me coloquei numa situação de risco, eu. Você foi meu cúmplice e nada além disso. Eu me lembro do dia em que eu pude escolher em te deixar ir ou em te manter. Eu me lembro da escolha que fiz e sabe o que volta e meia eu me dizia? "Foda-se, não há nada que eu não consiga lidar depois". Ah, há sim. Nem consigo mais te ver... Aliás, consigo sim, com data e hora marcada,com tempo suficiente pra me olhar no espelho e me sentir digna de estar perto de você. Não ouse surgir na minha frente de surpresa, não me surpreenda, pois aí sim, as palavras podem não ser pra você, mas as lágrimas são. E elas não são poucas. E são desesperadas, pode acreditar.
Essas palavras não são pra você, mas por favor, se ler isso, esforce-se, saiba que elas queriam estar sendo lidas por seus olhos da mesma maneira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário